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Mudança de rota: tarifa reduzida na importação de aço acabará já em outubro
26 de setembro de 2023 | Equipe Braza Bank
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26 de setembro de 2023 | Equipe Braza Bank
12 produtos de aço, que anteriormente se beneficiavam de uma redução de 10% nas tarifas de importação desde o ano passado, retornarão ao país com as alíquotas originais, variando de 9% a 14,4%.
A antecipação do término desse benefício foi aprovada pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) durante sua reunião realizada em 19 de setembro, modificando a data de encerramento original de 1º de janeiro para 1º de outubro.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) tomou a medida pensando em atende às solicitações dos fabricantes nacionais de aço. O argumento é girou em torno do aumento da competitividade nacional.
Nos últimos anos, o MDIC relatou que vários países, incluindo a China, têm vendido aço ao Brasil a preços abaixo do mercado devido a tarifas mais elevadas impostas por governos como o México e os Estados Unidos para conter essas importações.
Os 12 produtos que serão afetados pelo retorno das tarifas originais são:
De acordo com o MDIC, apenas no primeiro semestre deste ano, esses produtos tiveram importações de 1,5 milhão de toneladas, com aumentos de até 714% em relação ao primeiro semestre de 2022, dependendo do tipo de produto.
Segundo o Aço Brasil, entidade que representa o setor, as importações registradas no mês de agosto atingiram o nível mais alto desde julho de 2021, totalizando 495,7 mil toneladas. Isso representa um significativo aumento de 55,6% em comparação com o mesmo período no ano anterior.
A China é a principal fornecedora da commodity, respondendo por 61% das importações brasileiras — mais de 300 mil toneladas. As importações de aço russo também aumentaram consideravelmente, indo de um volume quase insignificante em agosto de 2022 para 63,6 mil toneladas no mesmo período deste ano.
Além disso, as importações de aço russo cresceram quase cinco vezes em relação a 2022, passando de cerca de 52 mil toneladas para 250,15 mil toneladas entre janeiro e agosto.
(*) com informações de Agência Brasil e Notícias Agrícolas