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Stablecoins atreladas ao real: como elas funcionam e quais são suas vantagens?

4 de fevereiro de 2025 |

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O mercado financeiro está em constante evolução e, com os avanços tecnológicos, a forma como lidamos com dinheiro mudou drasticamente. O que antes estava restrito a moedas físicas e transações bancárias tradicionais, agora se expandiu para o mundo digital, com ativos como as criptomoedas, que oferecem mais autonomia, segurança e rapidez nas transações. 

Entre as principais inovações desse setor estão as stablecoins, moedas digitais que combinam a praticidade das criptomoedas com a estabilidade de uma moeda fiduciária (como o dólar, o euro e o real). No Brasil, o uso das stablecoins atreladas ao real tem crescido rapidamente, oferecendo novas possibilidades para investidores e consumidores. 

Segundo um levantamento recente da Triple-A (empresa de pagamentos em criptomoedas), em maio de 2024 havia 562 milhões de pessoas no mundo com alguma posse de ativos digitais. O Brasil aparece como o 6º país com mais usuários, representando 17,5% do total de proprietários de criptomoedas no planeta. 

Mas, afinal, como funcionam as stablecoins pareadas ao real e quais são seus impactos na economia? 

Se você quer entender mais sobre stablecoins e o mercado de criptomoedas, confira nossos materiais:  

  • Stablecoins em alta: entenda por que elas podem ser o futuro das suas finanças! 
  • Criptomoedas Descomplicadas: guia completo para iniciantes 

O que são stablecoins atreladas ao real? 

Stablecoins são criptomoedas cujo valor é mantido estável ao ser lastreado (possuir garantia em reservas equivalentes) em ativos reais, como moedas fiduciárias (exemplo: dólar, euro, real), ouro ou até mesmo commodities. No caso das stablecoins atreladas ao real, seu preço é mantido próximo ao R$1,00. 

A paridade dessas stablecoins com o real é garantida por diferentes mecanismos: 

  • Reservas financeiras: Para cada unidade emitida, a empresa responsável mantém um montante equivalente de reais em contas bancárias, garantindo que o ativo possa ser resgatado a qualquer momento. 
  • Colateralização em ativos digitais: Algumas stablecoins utilizam um conjunto de criptomoedas como garantia, mantendo a paridade por meio de contratos inteligentes. 
  • Mecanismos algorítmicos: Um sistema ajusta automaticamente a oferta da stablecoin para manter sua cotação alinhada ao real. 

No Brasil, as stablecoins têm sido cada vez mais adotadas como uma solução para pagamentos digitais, remessas internacionais e até mesmo investimentos. 

Quais são as stablecoins brasileiras atuais? 

O mercado brasileiro de stablecoins está se expandindo rapidamente. Além das moedas atreladas ao dólar, surgiram criptomoedas lastreadas no real brasileiro, oferecendo novas possibilidades de uso e liquidez digital. 

Entre as principais stablecoins atreladas ao real, destacam-se: 

  • BRZ (Brazilian Digital Token): Criada pela Transfero, foi uma das primeiras stablecoins pareadas ao real. Projetada para ser usada no ecossistema cripto, permite que brasileiros negociem ativos digitais de forma simplificada. 
  • cREAL (Celo Brazilian Real): Desenvolvida dentro do ecossistema Celo, essa stablecoin opera em um protocolo descentralizado que busca facilitar transações financeiras digitais. 
  • BRL1: Lançada por um consórcio de exchanges (Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin e Cainvest), essa stablecoin tem como objetivo unificar e simplificar transferências entre diferentes plataformas. 

Stablecoins atreladas ao real e o impacto na economia brasileira 

As stablecoins desempenham um papel essencial na economia digital, oferecendo benefícios específicos para o mercado brasileiro, como: 

  • Maior inclusão financeira: Permitem que pessoas sem acesso a contas bancárias participem do sistema financeiro digital, facilitando pagamentos e transferências. 
  • Eficiência em transações: Elimina barreiras burocráticas e reduz custos de envio de dinheiro entre contas e países. 
  • Proteção contra a volatilidade: Embora o real seja uma moeda fiduciária, a digitalização via stablecoins pode oferecer maior previsibilidade e eficiência para negócios e consumidores. 

Essas características tornam as stablecoins um instrumento valioso para modernizar o mercado de pagamentos no Brasil e impulsionar a adoção de criptomoedas. 

Stablecoins atreladas ao real e o DREX 

O Banco Central do Brasil tem se mostrado atento às transformações digitais e anunciou o DREX, a versão digital do real. O objetivo é criar uma moeda digital estatal, que será usada em transações financeiras e poderá funcionar em conjunto com stablecoins privadas. 

As stablecoins atreladas ao real podem complementar o DREX ao oferecer opções descentralizadas e maior flexibilidade no uso de ativos digitais. A regulamentação do setor será um fator determinante para a convivência entre essas soluções. 

  • Quer saber mais sobre O que é DREX e a importância do real digital para o câmbio? Acesso nosso conteúdo e entenda! 

Stablecoins atreladas ao real e uma carteira diversificada 

Para quem busca diversificação em investimentos, stablecoins atreladas ao real podem desempenhar um papel estratégico. 

  • Hedge contra a volatilidade do mercado: Permitem que investidores convertam rapidamente seus ativos para um formato mais estável sem precisar recorrer a moedas estrangeiras. 
  • Facilidade em transações: São úteis para quem precisa movimentar valores entre diferentes plataformas ou realizar pagamentos de forma ágil. 
  • Integração com o sistema bancário tradicional: Com a crescente aceitação das criptomoedas no Brasil, a tendência é que essas stablecoins se tornem ainda mais relevantes no dia a dia dos usuários. 

O que esperar das stablecoins atreladas ao real daqui pra frente?  

As stablecoins atreladas ao real representam um avanço significativo na digitalização do dinheiro e na inclusão financeira do Brasil. Elas combinam segurança, eficiência e inovação, trazendo novos horizontes para pagamentos e investimentos. 

À medida que a regulamentação avança e novas soluções surgem, essas moedas digitais podem se tornar um pilar essencial da economia brasileira, especialmente em um cenário de crescente digitalização dos pagamentos. 

E o Braza está acompanhando tudo de perto! Com mais de uma década e meia de experiência no mercado financeiro, o Grupo Braza une a solidez das operações de câmbio com passos estratégicos e seguros no mundo das criptomoedas. No último ano, avançamos e seguimos ampliando nossas soluções para que brasileiros tenham ainda mais liberdade financeira, seja para pagamentos internacionais ou para explorar o universo cripto com segurança. 

Em breve, o Braza trará ainda mais novidades para o mercado de stablecoins, oferecendo novas oportunidades para quem deseja transacionar com eficiência e menor custo. Um banco feito de brasileiros para brasileiros, conectando você ao mundo de forma prática e acessível. 

Fique de olho no nosso blog e acompanhe as próximas inovações que estão por vir! 

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