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Preço médio de importação dos fertilizantes se mantém no menor patamar desde 2021
5 de outubro de 2023 | Equipe Braza Bank
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5 de outubro de 2023 | Equipe Braza Bank
Componente fundamental para o agronegócio brasileiro, os fertilizantes continuaram com os menores patamares de preço médio de importação desde o início de 2021.
Em setembro deste ano, as importações de fertilizantes aumentaram em relação a setembro de 2022. Elas atingiram 3,98 milhões de toneladas contra 3,25 milhões de toneladas no ano anterior.
No entanto, no acumulado dos 9 primeiros meses do ano, o total foi de 28,69 milhões de toneladas. O número é ligeiramente menor do que os 30,37 milhões de toneladas importados no mesmo período de 2022.
Em relação aos preços, a estabilidade se manteve entre agosto e setembro, continuando em US$ 0,31 por kg. Esse patamar representa metade do que foi observado em setembro de 2022, que era de US$0,62 por kg.
Além disso, desde o pico registrado em junho de 2022, quando atingiu US$0,79 por kg, o preço médio de compra no país caiu de maneira expressiva — em 61,2%.
O gráfico abaixo, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, mostra essa variação mensal:
Quando fazemos uma comparação em relação ao real, a diferença se torna ainda mais visível. Em setembro de 2023, o preço médio de importação foi de R$1,53 por kg, o que representa uma redução de 53,1% em comparação com a média de setembro de 2022, que era de R$3,26 por kg.
No primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou importações de 15,2 milhões de toneladas de fertilizantes. O resultado representou uma queda de 14,5% em comparação com o mesmo período de 2022.
Essa diminuição nas importações é atribuída principalmente a estoques mais elevados, que totalizaram 8,4 milhões de toneladas, de acordo com informações da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA).
É importante lembrar que em 2022 houve um aumento nas importações durante o primeiro semestre devido às preocupações com a disponibilidade causadas por eventos como a guerra — visto que a Rússia é o principal exportador para o Brasil.