Importação e exportação em 2023: o que você precisa saber para fazer bons negócios neste ano

Práticas de importação e exportação oferecem grandes oportunidades para as empresas — independentemente do seu porte ou área de atuação. Elas possibilitam que essas organizações internacionalizem operações e aumentem o faturamento. 

Esse é o caso, por exemplo, das mais de 7 mil empresas que o Braza Bank ajudou com soluções e serviços personalizados de câmbio ao longo dos últimos anos, em mais de 100 setores da economia (quando ainda se chamava MS Bank). 

Entretanto, há diversos pontos que exigem atenção durante esses processos. Afinal, além de encontrar parceiros estratégicos, é preciso entender a tributação e, principalmente, o aspecto cambial. 

São esses os pilares que vão ajudar você a aproveitar as melhores oportunidades no câmbio. 

Foi pensando nisso que nós, do Braza Bank — depois de trazermos as 3 situações a se evitar na hora de fazer importações e exportações — decidimos descomplicar esse assunto para você. 

Acompanhe a leitura deste artigo para entender mais sobre os processos de importação e exportação. 

O que é e como funciona a importação? 

Antes de ir a fundo nas etapas e tipos de importação, é importante destacar que importação nada mais é do que o processo de comprar mercadorias de outros países — seja para negociação interna ou como matéria-prima. 

Por exemplo, imagine uma empresa do agro brasileiro que precisa de adubos e fertilizantes para sua próxima safra. Ela pode recorrer ao mercado internacional para conseguir acessar esses produtos e usá-los na sua produção. 

Mas além desse conceito, há outros pontos relevantes para você entender sobre o mercado de importação. Confira: 

Etapas da importação 

Primeiramente, você deve saber que o processo de importação acontece a partir de etapas e o cumprimento delas é importante para viabilizar suas operações. 

Existem três fases: 

1. administrativa: etapa em que a empresa precisa receber a autorização para importar. Ela envolve o tipo de operação que será feita, as mercadorias e outros fatores. É nessa fase há a geração da licença para importação; 
2. cambial: quando há o pagamento ao exportador. O processo geralmente é feito com moeda estrangeira, como o dólar. A etapa precisa do suporte de uma instituição autorizada pelo Banco Central (Bacen) a operar no mercado de câmbio; 
3. fiscal: a fase em há o chamado “desembaraço aduaneiro”. É quando existem a análise dos documentos e conferência das informações presentes. Também é na etapa que acontece o recolhimento de impostos.

A empresa com objetivo de fazer importações também deve estar habilitada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), de responsabilidade da Receita Federal. 

Tipos de importação 

Em alinhamento com as etapas, é fundamental destacar que existem diferentes tipos de importação. Elas mudam de acordo com natureza da operação. 

Eles são: 

• importação por conta e ordem de terceiros: quando o importador age como um intermediário para viabilizar a operação. Os recursos são responsabilidade quem fez a contratação do serviço — chamado de adquirente; 
• importação por encomenda: o importador também é um intermediário, mas usa os próprios recursos para fazer a operação e, depois, concluir a venda para a encomendante; 
• importação por conta própria: é também chamado de importação direta e acontece quando a empresa assume todas as etapas do processo de importação. 

Custos da importação 

Além dos tipos, as operações de importação envolvem determinados custos que é preciso ter atenção. Há, por exemplo, a incidência de diversos tributos, como: 

• Imposto de Importação (II); 
• Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
• Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); 
• Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). 

Também pode haver a existência de impostos municipais ou estaduais sobre suas mercadorias. O pagamento deles é fundamental para manter a operação regular. 

Além disso, outros custos podem impactar a operação. Entre eles podemos destacar o frete internacional, contratação de serviços de seguro, despesas aduaneiras etc. 

O que é e como funciona a exportação? 

Agora que você compreendeu o processo de importação, chegou a hora da exportação. Ela nada mais é que a venda ou envio de produtos de um país para o outro. 

Para ilustrar, podemos voltar ao exemplo da empresa do agro brasileiro que importou fertilizantes. Após ela fazer os investimentos na produção, chega o momento de vender sua safra. 

Nesse sentido, quando a negociação é feita para fora do Brasil, a organização estará exportando sua produção. Entenda mais como o processo funciona: 

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Etapas da exportação 

Semelhante ao que acontece com a importação, o processo de exportação também envolve etapas que precisam de atenção da empresa. 

Em primeiro lugar, é preciso ter autorização para exportar. O procedimento começa com a inscrição no Registo de Exportadores e Importadores (REI). 

Também é preciso estar habilitada no Siscomex. Desse modo, será possível dar início aos trâmites da exportação. 

Além desses elementos, existes outros documentos exigidos antes mesmo do embarque das mercadorias. Os principais são: 

• fatura comercial (invoice); 
• carta de crédito; 
• modelos de fatura pró-forma. 

Formalização da operação

Também é fundamental formalizar a operação. Isso acontece com o consentimento do cliente e a indicação dos dados mínimos exigidos na informação disponibilizada a ele.

“Nos diferenciamos pela nossa agilidade. Muitos clientes estão conosco porque entregamos um contrato rápido, um swift rápido. Com isso, ele consegue cruzar um caminhão na fronteira sem perder o horário, sem ter custos adicionais, por exemplo. No geral, o Braza Bank é o banco mais ágil do mercado”, afirma Rafael Moraes, especialista de câmbio com 18 anos de experiência. 

“A tarifa do Braza Bank é única e as taxas são extremamente competitivas. Em diversos cenários, o VET [Valor Efetivo Total] do Braza é o menor do Brasil. Isso é um diferencial, ainda mais considerando que muitos bancos isentam a tarifa de contrato de câmbio e cobram a despesa depois”, complementa a especialista Renata Gonçalves, no setor de câmbio há 13 anos. 

Tipos de exportação 

Também existem tipos diferentes para a exportação de mercadorias. As duas modalidades são a exportação direta e a indireta. 

Na exportação direta, a empresa assume a responsabilidade sobre as etapas da operação. Isto é, ela própria faz o faturamento e exporta as suas mercadorias. 

A prática pode oferecer vantagens, como o aumento da margem de lucro. Contudo, ela também demanda mais alto conhecimento sobre o mercado. 

Já com a exportação indireta, existe a presença de um intermediário — empresas conhecidas como trading companies. São elas as responsáveis por fazer a negociação das mercadorias com o mercado estrangeiro. 

Custos da exportação 

Os custos são outro ponto que você precisa saber sobre o processo de exportação. Lembre-se de que eles impactam os números finais da operação. 

Os impostos são similares àqueles cobrados nos processos de importação. A incidência e as alíquotas dependeram do tipo de operação que sua empresa está realizando. 

Além disso, é possível lidar com outras despesas relevantes para viabilizar o envio das mercadorias. Podemos destacar os custos com transporte e as eventuais taxas portuárias ou aeroportuárias. 

A importância do parceiro estratégico 

Como você acompanhou, existem diversos detalhes para ter atenção ao fazer importação e exportação no Brasil. 

Por isso, contar com um parceiro estratégico é fundamental para ter mais sucesso com suas operações em 2023.  

O Braza Bank está aberto a ouvir suas necessidades e te oferecer boas oportunidades em diversas soluções de câmbio.