

Quem já pesquisou sobre câmbio para viajar ou enviar dinheiro ao exterior provavelmente notou que existem duas modalidades de dólar: o comercial e o turismo. Embora ambos tenham como base a moeda norte-americana, eles servem para finalidades diferentes e apresentam variações de valor que podem impactar diretamente no bolso.
Entender essa diferença é essencial para evitar surpresas na hora de fechar uma compra internacional, pagar uma viagem ou planejar uma remessa financeira. Afinal, a escolha entre dólar comercial e dólar turismo influencia no custo final da operação e pode representar uma economia significativa dependendo do objetivo.
Neste conteúdo, descubra o que diferencia o dólar comercial do dólar turismo, por que existe essa variação de preço, como funciona a cotação de cada um e em quais situações cada tipo é aplicado.
Conhecer essas informações faz toda a diferença para tomar decisões financeiras mais inteligentes em transações internacionais!
Para entender as diferenças entre dólar comercial e turismo, antes você precisa saber como cada um funciona. Para tanto, vamos começar com o dólar comercial.
Como o nome indica, ele é a taxa de câmbio usada nas transações comerciais internacionais, seja entre empresas ou instituições financeiras.
Para entender melhor, imagine uma grande empresa brasileira negociando a compra de equipamentos dos Estados Unidos. Para fechar o contrato, é preciso converter reais em dólares — e é exatamente aí que entra o dólar comercial.
Ele é a cotação aplicada em processos como importação, exportação, pagamento de serviços internacionais, investimentos estrangeiros e demais negociações de alta escala.
Por lidar com volumes expressivos de dinheiro, essa modalidade apresenta uma cotação mais próxima do valor real de mercado, sem os acréscimos típicos de operações de varejo.
Essa taxa varia ao longo do dia, refletindo fatores como:
Outro ponto importante para se saber é que a cotação do dólar que você vem em noticiários econômicos normalmente é sobre o dólar comercial, beleza?
Apesar das oscilações constantes, o mercado precisa de uma taxa oficial de referência — é aí que entra a Ptax.
A Ptax é a média ponderada das cotações do dólar comercial, calculada e divulgada diariamente pelo Banco Central. Esse índice é amplamente utilizado como base para contratos, operações financeiras, cálculo de tributos e fechamento de negócios.
O cálculo da Ptax é feito da seguinte maneira:
Empresas que atuam no comércio exterior precisam acompanhar de perto a cotação do dólar comercial. Qualquer variação, mesmo que pequena, pode gerar grandes impactos nos custos de importação, nos preços de exportação e na rentabilidade dos negócios.
Além disso, manter um controle do fluxo de recebimentos e pagamentos em moeda estrangeira é essencial para minimizar riscos cambiais e proteger o caixa da empresa de oscilações inesperadas no mercado.
Agora, imagine alguém organizando uma viagem de férias para os Estados Unidos. Passagens compradas, hotel reservado, roteiro pronto — só falta uma coisa essencial para a experiência ser completa: os dólares no bolso. Nesse momento, entra o dólar turismo.
Ele é a cotação tradicionalmente disponibilizada para pessoas físicas que precisam adquirir a moeda americana para fins pessoais, como:
Ou seja, se a transação envolver o consumo pessoal e não tiver caráter comercial entre empresas, o dólar turismo será a cotação considerada.
A cotação do dólar turismo inclui uma série de despesas que não existem nas transações comerciais de grande porte. Entre os principais fatores que elevam o seu valor, destacam-se:
Além disso, a dinâmica de oferta e demanda de moeda para viagens também influencia o preço, principalmente em períodos de alta temporada turística.
Como você viu, embora ambos estejam ligados à moeda americana, dólar comercial e dólar turismo atendem a necessidades diferentes, possuem valores distintos e impactam de formas específicas quem precisa comprar ou usar dólares no Brasil.
Veja as distinções!
A principal diferença entre o dólar comercial e o dólar turismo está na finalidade de uso. O dólar comercial é a cotação usada em grandes operações financeiras e comerciais, como exportações, importações e investimentos estrangeiros.
Empresas e instituições financeiras recorrem a essa modalidade para viabilizar negócios de alta escala, muitas vezes envolvendo grandes volumes de recursos.
Já o dólar turismo é direcionado às pessoas físicas, que precisam da moeda para viajar, fazer intercâmbio, pagar hospedagens, adquirir produtos no exterior ou manter despesas pessoais fora do país.
Ainda, no dólar comercial, a incidência de impostos depende da natureza da operação. Por exemplo, em importações ou exportações, há regras específicas sobre tributos.
Já no dólar turismo, o IOF é inevitável. A alíquota varia conforme a forma como o dinheiro é adquirido. Na compra em espécie, ela é menor (1,1%). Já no uso de cartões de crédito ou pré-pagos internacionais, a alíquota é mais elevada — 3,38% em 2025.
O preço também muda bastante entre as duas modalidades. O dólar comercial costuma ser mais barato, já que reflete de forma mais direta a cotação real do mercado, sem a inclusão de muitos custos adicionais.
Por outro lado, o dólar turismo é mais caro porque engloba vários outros fatores, como você viu. Na prática, quem compra dólar para viajar normalmente vai pagar um valor acima da cotação comercial.
A formação do preço do dólar também ocorre de formas distintas. O dólar comercial segue as negociações do mercado interbancário, refletindo o movimento de compra e venda de grandes volumes entre bancos e instituições financeiras.
No caso do dólar turismo, as casas de câmbio e os bancos têm mais liberdade para ajustar o preço. Desse modo, eles consideram não apenas as variações do mercado, mas também os seus próprios custos internos e a margem de lucro aplicada aos clientes finais
Antes de comprar dólar turismo, alguns cuidados são essenciais para garantir uma operação mais vantajosa. O primeiro deles é a comparação de cotações.
Como mostramos, as taxas podem variar bastante entre casas de câmbio, bancos e plataformas digitais. Por isso, pesquisar diferentes opções permite encontrar o melhor valor e evitar gastos desnecessários.
Outro fator importante é o momento da compra. Como o câmbio é volátil, o dólar pode sofrer oscilações em períodos muito curtos, influenciado por notícias econômicas, decisões políticas e eventos globais.
Monitorar as tendências e aguardar um momento mais favorável pode gerar uma economia significativa, principalmente em viagens com alto volume de despesas.
Também é necessário ficar atento às taxas e impostos. Além do IOF, algumas instituições podem cobrar tarifas extras, o que eleva o custo final da operação. Avaliar todos os encargos envolvidos ajuda a ter uma visão mais clara do valor real que será pago.
Muita gente se pergunta se, na prática, é possível acessar o dólar comercial para uso pessoal, especialmente em viagens internacionais. Afinal, considerando que o dólar turismo é mais caro, a diferença de valores pode pesar bastante no orçamento.
A boa notícia é que, com a conta Braza On, é possível, sim, utilizar o câmbio comercial mesmo em transações pessoais. Seja para viajar, realizar transferências internacionais ou fazer compras em lojas estrangeiras, o acesso à cotação comercial abre espaço para uma economia no dia a dia.
Isso acontece porque o Braza On oferece uma estrutura mais enxuta e digitalizada, que elimina intermediários e reduz custos operacionais.
Dessa forma, em vez de pagar a cotação mais elevada do dólar turismo, o cliente tem acesso à taxa comercial, com um custo até 65% menor em comparação aos meios tradicionais, além de contar com apenas 0,6% de taxa nas transações internacionais.
Isso significa comprar dólares mais baratos, fazer remessas com menos custos e aproveitar o câmbio de forma muito mais inteligente e acessível. Uma vantagem que impacta diretamente o bolso e traz mais liberdade para quem quer explorar o mundo ou gerenciar gastos no exterior com eficiência.
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