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A importância dos acordos bilaterais entre países para o mercado cambial e o comércio exterior
17 de maio de 2023 | Equipe Braza Bank

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17 de maio de 2023 | Equipe Braza Bank
O mercado de câmbio é uma área que fica muito exposta às variações econômicas globais e também ao relacionamento entre países. Nesta realidade, acordos bilaterais entre nações podem gerar reflexos em moedas.
Isso acontece porque essas negociações podem ajudar o estabelecimento de taxas de câmbio preferenciais entre os países envolvidos. Além disso, há reflexos na oferta e demanda, e na redução de barreiras e custos.
Outro ponto interessante é que os acordos bilaterais do Brasil são capazes de ajudar as empresas locais a se posicionar melhor globalmente. Pensando nisso, nós do Braza Bank destacamos para você a importância desses acordos no câmbio e comércio exterior.
Acompanhe a leitura!
Os acordos bilaterais entre países são parcerias estabelecidas com o objetivo de regular e promover relações específicas entre nações. Eles podem abranger uma ampla gama de áreas, como comércio, investimentos e cooperação econômica.
Essas negociações estabelecem as regras e os termos que guiarão as interações entre os países e as empresas de cada um deles. Inclusive, eles permitem uma cooperação mais estreita em áreas de interesse mútuo, tanto no âmbito político quanto econômico.
O gerente de estratégia comercial do Braza Bank, Marcelo Cursino, destaca que os acordos bilaterais podem ser rentáveis para os países, além de ajudá-los a reduzir riscos nas operações.
“Quando você tem uma diversificação de matrizes econômicas, você pode negociar condições diferentes e escolher algo melhor, e assim, conseguir rentabilidade nas suas operações. Então, essa aproximação com os países é bem importante”, explica ele.
Essas parcerias podem ter um impacto positivo no comércio exterior. Primeiramente, os acordos bilaterais costumam envolver a redução ou eliminação de barreiras comerciais, como tarifas e cotas, entre os países envolvidos.
Isso facilita a importação e exportação de bens e serviços, tornando o comércio mais eficiente e acessível. Com isso, as negociações podem aumentar em volume, além de haver o surgimento de novas oportunidades de negócios.
Os acordos bilaterais também estabelecem regras e regulamentos claros para o comércio entre os países. Ou seja, existe a criação de um ambiente mais estável e previsível para as empresas.
Marcelo Cursino também lembra que esses acordos permitem “sentar na mesa com qualquer país que seja” e, assim, negociar diretamente e viabilizar acordos mais benéficos.
“Basta pensar que negociações entre dois grandes blocos econômicos, como Mercosul e União Europeia, são vagarosas e desgastantes. Já que por serem muito grandes, envolvem muitos países, muitas aprovações, muitas cláusulas, mais que econômicas, e também políticas ou questões ambientais, por exemplo”, contextualiza ele.
Os reflexos positivos também se estendem para o câmbio. Como eles oportunizam a redução de barreiras para negociações, os acordos bilaterais podem simplificar e agilizar os pagamentos e transferências entre os países.
Ou seja, há mais agilidade e, possivelmente, redução de custos. Neste sentido, estabilidade cambial é fundamental para o comércio exterior por permitir que as empresas planejem seus negócios e transações como menos riscos de volatilidade.
Os acordos bilaterais também podem promover o comércio e o investimento entre os países envolvidos. Logo, ao estabelecer condições favoráveis para as transações cambiais, eles conseguem incentivar as empresas a buscar oportunidades de negócios no mercado estrangeiro.
Certos acordos também podem incluir mecanismos para manter a estabilidade cambial entre os países envolvidos. Isso pode envolver a coordenação das políticas monetárias e cambiais, por exemplo.
O Brasil, dono de uma das maiores economias do mundo e tendo um papel relevante no mercado de importação e exportação, se beneficia desses acordos bilaterais. Afinal, o potencial que o país tem pode ser melhor explorado.
“Na minha visão, eu diria até que o Brasil tem que retomar esse protagonismo, deve voltar a sentar na mesa e trocar ideias por melhores acordos”, reforça Marcelo Cursino.
O gerente de estratégia comercial do Braza Bank também acrescenta que os acordos oferecem canais novos e fluxos que facilitam tanta a entrada quanto a saída de mercadorias.
Eu destacaria que com esses acordos, o país abre possibilidades para que as empresas brasileiras se posicionem melhor globalmente. O Brasil tem que retomar esse protagonismo, deve voltar a sentar na mesa e trocar ideias por melhores acordos. Então, eu vejo isso como algo extremamente positivo
Marcelo Cursino, gerente de estratégia comercial do Braza Bank
Aqui no Braza Bank, banco especializado em câmbio com maior volume de negociações em abril de acordo com o ranking do Banco Central, nós queremos ir muito além de ser apenas o seu banco de câmbio. Nós somos o seu parceiro de negócios.
Ou seja, nossas soluções são se limitam apenas às moedas. Nossos especialistas, como décadas de experiência no mercado, querem entender o seu negócio e oferecer serviços realmente alinhados com sua realidade.
“Os clientes até falam para mim que, ao longo dos anos, perderam a preocupação de olhar a variação do dólar, porque sabem que o Braza vai entrar uma cotação atrativa para mim, ajudando na tomada de decisão”, afirma Rafael Morais, diretor comercial do Braza Bank.